"Sem música não há vida, não há vida sem música"





sexta-feira, 30 de setembro de 2011


Scopitone (8)




Mais um Scopitone com Sylvie Vartan nos anos 1960, a interpretar a canção "Si je chante". Os realizadores deste pequenos filmes tentavam filmar em cenários que pudessem atrair a atenção do público jovem,  com os quais os jovens (neste exemplo seriam mais as jovens) se pudessem identificar.


Ainda um pormenor interessante sobre os Scopitones, a fazer fé na informação de David Galassie, em "The Visual Jukebox" (http://www.loti.com/fifties_jukebox/Scoptione_The_Visual_Jukebox.htm): estas máquinas moedeiras que reproduziam som e imagem foram feitas usando peças que restaram dos aviões da Segunda Grande Guerra, nomeadamente transformando uma máquina de 16 mm, usada pela Força Aérea Francesa para voos de reconhecimento, num projector de 16 mm.

Scopitone (7)









Mais um exemplo de Scopitone, com Sylvie Vartan a interpretar a versão francesa, de 1962, da canção composta por Carole King (no primeiro vídeo a contar de baixo ao vivo na actualidade), e interpretada por Little Eva em 1960, "The Locomotion". A versão de Sylvie mostra bem a predilecção dos realizadores destes pequenos vídeoclips por cenários extravagantes, neste caso um comboio numa floresta, tentando produzir um efeito hipnótico nos espectadores.

Vd. David Galassie, "The Visual Jukebox". In:

quinta-feira, 29 de setembro de 2011



Canções em Versões - "Narcissus", de Water Scenes, Op. 13, nº 4, de Ethelbert Woodbridge Nevin (1862-1901)





quinta-feira, 22 de setembro de 2011


Uma canção por dia - "Miss Invisible" - George Shearing




Do álbum Piano, de 1990

domingo, 18 de setembro de 2011


Scopitone (6, cont.)




O vídeo em cima não é um Scopitone, mas podia ser. Escolhi-o para ilustrar como a televisão terá substituído os Scopitones, pequenos filmes dos anos 1960 que podiam ser ouvidos e vistos em espaços públicos. Estes pequenos clips musicais que se destinavam a programas de música na TV francesa dos anos 1960 em diante são precursores - tal como os Soundies nos EUA nos anos de 1940 - dos videoclips, e integram a herança dos Scopitones.

O par mítico da canção francesa da década, Johnny Halliday e Sylvie Vartan, interpreta um standard da canção americana de 1934 que festejava o fim da lei seca nos EUA (de 1920 a 1933), Cocktails for Two, em francês Un cocktail pour deux. Evocando estes tempos em 1965, o vídeo opta pelo preto/branco e tenta dar o ar do tempo da década de 1930 nos fatos do casal de cantores. Transforma a canção na narrativa de uma pequena história, na qual se salienta a preocupação da época - 1965 em França - com os papéis de género, masculino/feminino: "Les filles, vraiment, quelle invention..." / "Quelle catastrophe que les garçons...", dizem respectivamente Johnny e Sylvie. A protagonista reinvidica para si os mesmos direitos que o seu companheiro, daí o título da canção, Un cocktail pour deux. Quase no final, há uma sequência de dança de grande leveza e elegância, quer em relação às versões cómico-burlescas de Cocktails for Two, quer pela transformação das imagens dos passos de dança em movimento descontinuado, desmultiplicando a imagem e evocando as origens do cinema.

(a continuar)

sábado, 17 de setembro de 2011


Canções em Versões - Cocktails for Two - Ray Charles com Betty Carter, Billy May, Tommy Dorsey, Carl Brisson










segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Uma canção por dia - Le Taxi - Henri Salvador canta Boris Vian







domingo, 11 de setembro de 2011


Scopitone (6)

Os Scopitones podiam ver-se e ouvir-se, tal como os Soundies, em espaços públicos - bares, restaurantes, clubes nocturnos. Se o fim dos Soundies na década de 1940 nos EUA terá sido ditado pelos interesses dos proprietários das salas de cinema e das empresas de exibição, bem como pela redução da produção das máquinas Panoram, devido às restrições da guerra (vd. www.chambel.net), um outro meio de comunicação em ascensão terá ditado o fim dos Scopitones em França no final da década de 1960.  Esse outro meio de difusão de som e imagem iria substituir os Scopitones e integrá-los na sua produção. Ao longo da sua evolução, esse meio de comunicação iria invadir o espaço privado das casas e ao fim de algumas décadas espelhá-lo até quase com ele se confundir, banalizando-se em programas como os reality shows, e perdendo o potencial estético e cultural que tivera a princípio. E os dois espaços confundir-se-iam de facto, não fosse a ironia dos processos: se o emissor se transforma em receptor, o passo seguinte foi acontecer também o inverso, aquilo a que estamos a assistir na contemporaneidade, o receptor transformar-se, por sua vez, em emissor. É afinal o mote do YouTube, Broadcast Yourself, i.e., "Sê tu próprio um emissor."

(a continuar)

sábado, 10 de setembro de 2011



Uma canção por dia - A Kiss Goodnight - Ella Fitzgerald





 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011


Uma canção por dia - Friendship, Judy Garland



quarta-feira, 7 de setembro de 2011


Uma canção por dia - Ella Fitzgerald com a orquestra de Chick Webb em 1936, Mr Paganini



terça-feira, 6 de setembro de 2011


Canções em Versões - All Through the Night - Chris Groenendaal e Frederica von Stade, Ella Fitzgerald





Chris Groenendaal no papel de Billy e Frederica von Stade no papel de Hope interpretam "All Through the Night" na peça musical de Cole Porter Anything Goes (1934). A London Symphony Orchestra sob direcção de John McGlinn (1989).





Uma canção por dia - What a Joy To Be Young






Da peça musical Anything Goes (1934), de Cole Porter, interpretação de Frederica von Stade no papel de Hope.  London Symphony Orchestra dirigida por John McGlinn (1989).

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Uma canção por dia - You're Dancing on My Heart - Victor Silvester (1938)    




You're Dancing on My Heart, de Al Bryan e George M. Meyer, é a segunda canção deste vídeo do YouTube dedicado a Victor Silvester e sua orquestra.
                                                                                                                                                                            

quinta-feira, 1 de setembro de 2011



Uma canção por dia - Bâti mon nid - Françoise Hardy