"Sem música não há vida, não há vida sem música"





terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Canções de Natal 3: "Santa Baby", Eartha Kitt, Madonna, Shakira








Eartha Kitt com a orquestra de Henry René em 1953, Madonna em 1987, Shakira em 2009

sábado, 19 de dezembro de 2015

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Canções em Versões: "Beautiful Dreamer" VI, Bill Shirley




Esta "caixinha de música" que é "Beautiful Dreamer" transformada em serenata no filme I Dream of Jeanie with the Light Brown Hair (1952)

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Canções em Versões: "Beautiful Dreamer" V, The Beatles

 
 
 
 


Esta versão de "Beautiful Dreamer" pelos Beatles acordará, com certeza, até os mais ensonados!

domingo, 11 de outubro de 2015

Música e Cidade IV, "Penny Lane"








A composição de 1967 dos Beatles,  resposta de Paul McCartney à composição de John Lennon "Strawberry Fileds Forever", foi lado A do single, e incluída no álbum Magical Mistery Tour (USA). Refere-se a uma rua em Liverpool bem conhecida de Paul e John.

Aqui ficam as versões de Paul Mauriat e de Elvis Costello, e o pastiche "Doubleback Alley" por The Rutles. Outras versões que não se encontram disponíveis no You Tube são as de Count Basie e Al Di Meola.








segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Canções em Versões: "We Three (My Echo, My Shadow and Me)" IV, Paul McCartney com Diana Krall



Canções em Versões: "We Three (My Echo, My Shadow and Me)" III, Brenda Lee




Imagem do vídeo de De Grazia

Futuro arquivo on-line do UNO, e The Poetry of Earth por Leonard Bernstein

Retomo hoje o post de 21 de Março de 2011

Recordo que o espaço deste blogue se destina ao arquivo histórico do programa de rádio UNO que fiz para a Rádio Jornal do Centro e TSF entre 1989 e 1993, uma hora semanal com música e texto. Experimentalmente algumas edições estiveram aqui disponíveis e tenciono a médio prazo dar início à publicação de todos os programas, desde o primeiro ao último.



Entretanto, e sempre que houver tempo e oportunidade, aproveitarei para falar de música, na medida, naturalmente, das minhas modestas possibilidades nesta área. Assim, gostaria de hoje vos deixar aqui a transcrição da parte final da última de uma série de conferências que Leonard Bernstein deu na Universidade de Harvard, The Unanswered Question - Norton Lectures 1973. Nesta sexta e última conferência da série, intitulada The Poetry of Earth, Bernstein parte da oposição entre a música de Schönberg e de Stravinski, proposta por Theodor Adorno em Die Theorie der modernen Musik (1976) e faz, justificando, a sua defesa da música de Stravinski, exemplificando com a audição da ópera-oratória de Stravinski Oedipus Rex, com libretto de Jean Cocteau, baseado em Sófocles, obra composta em 1926-7 e estreada em Paris em 1927. Na parte final, que em breve editarei neste blogue em versão portuguesa, Bernstein condensa as suas conclusões numa profissão de fé, num credo, que me tocou muito especialmente, numa situação em que continuava a preocupar-me uma perspectiva niilista e céptica das coisas da arte e também da vida. As palavras de Leonard Bernstein vieram ao meu encontro como de uma fonte muito próxima e calorosa, mais viva, custa-me dizê-lo, do que outras coisas que pareciam então rodear-me temporal e espacialmente nessa circunstância particular.



"I have indeed come to the valedictory moment and I don't like it - there's still so much to be said and no time for saying it - there are so many of those underlying strings waiting to be tied up, so many cans of worms have been opened, and a lot of those slippery little beasts are still wriggling around, as much further argumentation and clarification to be accomplished for at least six more lectures - maybe there'll be six more someday, or sixty more - perhaps you'll give them - I hope! But my main purpose now is that there are still summaries to be made, conclusions to be drawn, the present musical moment to be generalised upon and the future to be guessed at. All of this is clearly impossible to achieve in the five minutes I have allotted myself for this farewell address, so I must take a short cut. Let me condense my feelings into a sort of credo.


I believe that a great new era of eclecticism is at hand - eclecticism in the highest sense. And I believe it has been made possible by the rediscovery, the reacceptance of tonality, that universal earth out of which such diversity can spring, and no matter how serial or stockastic, or otherwise intellectualised music may be, it can always qualify as poetry as long as it is rooted in earth. I also believe, along with Keats, that the poetry of earth is never dead as long as Spring succeeds Winter and man is there to perceive it.


I believe that from that earth emerges a musical poetry which is by the nature of its sources tonal.


I believe that these sources cause to exist a phonology of music which evolves from the universe known as the harmonic series, and that there is an equally universal musical syntax which can be codified and structured in terms of symmetry and repetition and that by metaphorical operation there can be devised particular musical languages that have surface structures noticeably remote from their basic origins, but which can be strikingly expressive as long as they retain their roots in earth.


I believe that our deepest affective responses to these languages are inate ones but do not preclude additional responses which are conditioned or learned, and that all particular languages bear on one another and combine into always new idioms perceptible to human beings, and that ultimately these idioms cannot all merge into a speech universal enough to be accessible to all mankind, and that the expressive distinctions among these idioms depend ultimately on the dignity and passion of the individual creative voice.


And finally, I believe that all these things are true and that Ives's Unanswered Question has an answer. I'm not longer sure what the question is, but I do know the answer - and the answer is 'Yes'.


I leave you with that 'Yes', and with my thanks, and my warmest affection."

Canções em Versões: "We Three (My Echo, My Shadow and Me)" II, The Ink Spots

 


Canções em Versões: We Three (My Echo, My Shadow and Me) I, Tommy Dorsey and his Orchestra, com Frank Sinatra

 
 
 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Canções em Versões: "When It's Sleepy Time Down South" V, Sidney Bechet




Sidney Bechet interpreta a canção-tema de Louis Armstrong de 1931, escrita por Clarence Muse, Leon René e Otis René. A letra alude à Grande Migração dos afro-americanos do sul para as cidades do norte dos EUA, com muitos estereótipos relativos ao sul.

domingo, 12 de julho de 2015

Mini-ciclo "Dinheiro e poder na música" I: "Goldfinger"



O tema "Dinheiro e poder na música" é terreno fértil para reflexão.

Escolhi, para começar, a canção de abertura do filme de 1964 de Guy Hamilton Goldfinger, 007 contra Goldfinger. Nestes filmes de acção e espionagem, o herói de Ian Fleming e agente secreto de Sua Majestade, James Bond,  luta contra as aberrações várias decorrentes de um sistema político e económico assente no poder tentacular do dinheiro. 

Aqui fica o genérico, com a canção interpretada por Shirley Bassey, e a letra:


Goldfinger

He's the man, the man with the Midas touch
A spider's touch
Such a cold finger
Beckons you to enter his web of sin
But don't go in

Golden words he will pour in your ear
But his lies can't disguise what you fear
For a golden girl knows when he's kissed her
It's the kiss of death from

Mr Goldfinger
Pretty girl beware of this heart of gold
This heart is cold

Golden words he will pour in your ear
But his lies can't disguise what you fear
For a golden girl knows when he's kissed her
It's the kiss of death from

Mr Goldfinger
Pretty girl beware of this heart of gold
This heart is cold

He loves only gold
Only gold
He loves gold
He loves only gold
Only gold
He loves gold



Autores:  John Barry (música), Leslie Bricusse e Anthony Newly (letra)


sábado, 4 de julho de 2015

Canções em Versões: "Down among the Sheltering Palms" VI, Elle G.



Uma versão recente de "Down among the Sheltering Palms" pelo grupo Elle G., 
composto por duas jovens lituanas que vieram para Berlim e agora fazem parte 
do Swing Revival da capital alemã. Com lindíssimas vozes e muito swing!

Canções em Versões: "Down among the Sheltering Palms" V, Guy Lombardo e orquestra



Canções em Versões: "Down among the Sheltering Palms" IV, The Bachelors



Do álbum Marie, de 1965

terça-feira, 30 de junho de 2015

Uma canção por dia: Aguaviva, "La unión del mundo"




A canção que escolho para hoje é do álbum dos Aguaviva Cada vez más cerca (1970). Quando a experiência parece demasiado pesada, recordamo-nos de canções de inocência que parecem irromper do início dos tempos e acompanhar-nos até ao fim, diria permanecer mesmo para além do fim. "La unión del mundo" (até 1'51) é a minha canção para hoje.



domingo, 14 de junho de 2015

Música e Cidade III: "Vienna", Billy Joel

 
 
 
 
Do álbum de 1977 The Stranger, "Vienna" foi também o lado B de "She's Always a Woman". Como Billy Joel explica em entrevista (vd. aqui), Vienna é uma metáfora para "o resto da tua vida", tal como na canção portuguesa de Sérgio Godinho "O primeiro dia", de 1978.
 
O tema "Vienna", também na versão da cantora americana Ariana Grande:
 
 
 

segunda-feira, 1 de junho de 2015

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Música e Cidade II: "Paris", Anna Domino




Do álbum de 1990 Mysteries of America, recordamos hoje este hipnótico tema sobre a cidade de Paris", que transmite mais uma atmosfera íntima: "...caught at the edge of a dream... with nothing to hold me back". Anna Domino chamaria às suas baladas, numa entrevista, "exercícios de exorcismo".













Mais sobre "Paris", Anna Domino e créditos das imagens:

aqui 1

aqui 2

domingo, 24 de maio de 2015

Música e Cidade I: "Sampa", Caetano Veloso




Hoje inaugura-se no UNO um novo ciclo à volta do tema "Música e Cidade", uma constante na música popular. A ordem é aleatória, à medida apenas da recordação. 

A primeira recordação é este espantoso "Sampa", homenagem de Caetano Veloso à cidade de S. Paulo, do álbum de 1978 Muito (Dentro da Estrela Azulada)

Aqui em versões de Caetano, também com Maria Gadú, com Os Cariocas, ou ainda com Gilberto Gil, e uma curiosidade na versão de António Zambujo, ao vivo em S. Paulo em 2009.











sábado, 23 de maio de 2015

Uma canção por dia: "Tu tens uma mágica", Gonçalo Tavares




Esta teria sido a minha aposta para o Festival  Eurovisão da Canção 2015. Quer a música (de Gonçalo Tavares) quer a letra (de Gonçalo Tavares e José Cid) oferecem muito maior riqueza e variedade, para além de dinamismo, do que a canção que acabou por ser seleccionada. A minha opinião sincera para os leitores deste blogue: foi uma pena a canção interpretada por Gonçalo Tavares não ter sido a escolhida!


terça-feira, 7 de abril de 2015

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Canções em Versões: "Seems like Old Times" VII, Ella Fitzgerald



Do minuto 4.22 ao minuto 5.22, esta bela interpretação de "Seems like Old Times" por Ella, do álbum 30 by Ella de 1968, um invulgar conjunto de seis medleys com arranjos de Benny Carter.
 
 

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Canções em Versões: "Seems Like Old Times" II, Guy Lombardo e orquestra

 
 
 

 
Composição de Carmen Lombardo e John Jacob Loeb de 1945, esta é a versão original interpretada por Guy Lombardo e a sua orquestra.
O tema foi o indicativo do programa de rádio e de televisão de Arthur Godfrey, Arthur Godfrey's Talent Scouts, na estação CBS de 1946 a 1958.

Canções em Versões: "Seems Like Old Times" I, Diane Keaton


Canções em Versões: "It Had To Be You" I, Ruth Etting

 
 
Do filme Melody in May (1936), "It Had To Be You" é uma composição com música de Isham Jones e letra de Gus Kahn.
 
Pequena nota pessoal: era a canção preferida do meu pai e sempre assim a recordo.