"Sem música não há vida, não há vida sem música"
domingo, 30 de outubro de 2016
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
"Sur l'écran noir de mes nuits blanches" (7), "Sittin' in the Balcony" (Johnny Dee, Eddie Cochran)
Neste ciclo sobre Música e Cinema temos recordado sobretudo a música na arte cinematográfica. Mas hoje vamos pensar no cinema, enquanto espaço físico, como tema da música e recuar aos anos 1957 com esta canção de Johnny Dee. Os meus companheiros e companheiras de geração vão certamente lembrar-se das idas ao cinema nos anos 1960. No meu caso a cidade era Coimbra, e o cinema o Teatro Avenida, onde vi tantos filmes na companhia do meu namorado, e da mãe dele, pois então, sempre à tarde, e sim, lá em cima no balcão, os nossos lugares preferidos! E esta podia ter sido a banda sonora dessas matinés, beijinhos à parte, bem entendido! Aqui fica "Sittin' in the Balcony" em várias versões.
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
domingo, 28 de agosto de 2016
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Canções de verão II: "Vacation", Connie Francis
Do single de 1962, a composição é da autoria de Hank Hunter e Gary Weston (música), e da própria cantora (letra), que conta que os compositores lhe apresentaram a canção com as seguintes palavras "V-A-C-A-T-I-O-N in the summer sun", e ela escreveu o resto, falando de um verão sem história, mas com um programa entusiasmado, de uma "idade de inocência" como a de 1962.
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quarta-feira, 24 de agosto de 2016
terça-feira, 28 de junho de 2016
segunda-feira, 20 de junho de 2016
Canções em Versões: Charles Aznavour I, "The Old Fashioned Way" (1974)
Versão em inglês da canção de Charles Aznavour "Les plaisirs démodés", de 1974
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quarta-feira, 1 de junho de 2016
"When I Saw Her Standing There" e "Twist and Shout", Paul Mc Cartney e Bruce Springsteen
Duas das minhas canções preferidas dos Beatles, aqui interpretadas por Paul McCartney e Bruce Springsteen ao vivo em 2012, "When I Saw Her Standing There" e "Twist and Shout".
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terça-feira, 19 de abril de 2016
"Januária" de Chico Buarque e o quadro em que se inspirou, de Di Cavalcanti
"Januária",
canção de Chico Buarque de Hollanda, inspirada num quadro oferecido pelo pintor Di Cavalcanti
Finalmente consegui, via José Pedro Delgado, uma imagem do quadro Januária de Di Cavalcanti, assinado e datado de 1967, embora a preto e branco e um tanto de lado, numa revista de 1968. Clique em baixo para ver a imagem e o artigo da revista:
RFeminina de 28 de Janeiro de 1968
"Mas agora Chico está terminando uma nova música com o nome de mulher - Januária, e essa tem sua história. Que começou aliás antes de Carolina. Januária foi o nome escolhido por Chico para a mulher bonita, pintada por Di Cavalcanti e que ilumina com sua graça e suas côres uma das paredes de seu apartamento, ao lado de outros Di Cavalcanti e uma paisagem de Scliar.
E sempre com seu sorriso, quase desconfiado, êle nos conta que Januária existe mesmo. "Assim que o quadro chegou, gostei dela". "No princípio pensei que o fundo pintado por Di fôssem janelas, por isso surgiu a Januária à janela, como diz o samba, e para segui-la fiz a Carolina, que também à janela via o tempo passar". "Depois cheguei à conclusão que Di Cavalcanti havia pintado os Arcos da Lapa e não simples janelas. Mas as músicas ficaram assim e suas donas continuaram também à janela".
Aqui fica uma imagem do Arco da Lapa, e a "Carolina":
Aqueduto da Carioca, Leandro Joaquim, c. 1790
Os Arcos da Lapa ficam na Lapa, no centro do Rio de Janeiro, e são conhecidos como berço da boémia da capital carioca
Créditos das imagens:
milevo.com.br
pt.wikipedia.org
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sábado, 2 de abril de 2016
Canções em Versões - "Januária"
Retomamos hoje uma publicação deste blogue de 8 de novembro de 2013, para actualizarmos a informação sobre a canção de Chico Buarque e o quadro de Di Cavalcanti no qual se inspirou (mais no próximo post).
Esta belíssima composição de Chico Buarque de Hollanda data de 1967 e inspirou-se no quadro com o mesmo título oferecido ao cantor pelo pintor carioca Di Cavalcanti. Na impossibilidade de encontrar uma imagem desse quadro intitulado Januária, reproduzo aqui alguns quadros de Di Cavalcanti com o mesmo motivo, mulher à janela. Do ponto de vista sociológico, este motivo mostra a situação da mulher no séc. XX ainda: no espaço doméstico e familiar, à janela mas olhando na direcção do pintor que as retrata, e de costas para fora, onde decorre o "mundo dos homens".
Mulata na janela com pássaro (1965)
Mulata em fundo verde (1963)
Mulher
Mulata em rua vermelha
Uma canção por dia: "Itararé", Olivia Hime
Sugestão de José Pedro Delgado, em boa hora!
Olivia Hime canta uma polca de Chiquinha Gonzaga de 1897, com letra de Hermínio Bello de Carvalho.
Olivia Hime canta uma polca de Chiquinha Gonzaga de 1897, com letra de Hermínio Bello de Carvalho.
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sábado, 19 de março de 2016
Canções em Versões: "I'm Through With Love" IX, Ella Fitzgerald
Por último, a minha versão preferida, por Ella Fitzgerald.
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quarta-feira, 16 de março de 2016
sexta-feira, 11 de março de 2016
terça-feira, 8 de março de 2016
sexta-feira, 4 de março de 2016
Canções em Versões: "I'm Through With Love" V, Woody Allen e Goldie Hawn
O terceiro filme da série "I'm Through With Love" no cinema, que aqui destacamos, é Everyone Says I Love You (1996). O realizador, que tão bem entende a música, transformou esta canção de lamento numa dança de enamoramento nesta cena do filme, depois de ambas as personagens terem interpretado a canção a solo.
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sábado, 27 de fevereiro de 2016
Canções em Versões: "I'm Through With Love" IV, Kirsten Dunst
A segunda das versões de "I'm Through With Love" dedicada ao cinema aparece no final de Spider Man, interpretada por Kirsten Dunst, "bittersweet" talvez? Quando a melodia é tão bela, inclino-me mais só para "sweet".
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
Canções em Versões:"I'm Through With Love" III, Marilyn Monroe
Recordamos com esta cena da comédia de Billy Wilder Some Like It Hot (1959) o papel em que Marilyn terá porventura estado mais próxima de si mesma, o da cantora de uma orquestra de mulheres (All-Girl Band) Sugar Kane. Ela é "uma comediante que nos faz vir as lágrimas aos olhos, por exemplo nesta cena em que canta "I'm Through With Love", uma canção de lamento e descrença no amor, exatamente no momento em que volta a apaixonar-se". 1
Quanto a Joe, disfarçado de Josephine para escapar aos gangsters de Chicago, arrisca neste beijo, com que reconhece a interpretação de Sugar, não só o seu namoro com ela no outro disfarce
de milionário, mas a própria vida, uma vez que os gangsters o perseguem nesse instante no hotel da Flórida onde a maior parte do filme se desenrola.
Os elementos de comédia não se devem apenas ao talento inato de Marilyn para o registo cómico, salientado em várias ocasiões por Wilder, mas à inadequação da situação: o comovente lamento da canção que interpreta não se adequa à situação que a personagem de Sugar Kane vive nesse momento, e o realizador conseguirá o cómico perfeito na cena, mostrando a já então sex symbol americana a ser beijada apaixonadamente por uma mulher (na verdade, um homem disfarçado de mulher, Tony Curtis no papel de Joe/Josephine). A inadequação e absurdo da cena contrastam com a situação dramática das personagens, ao mesmo tempo que a acentuam: Marilyn está a apaixonar-se exatamente pelo tipo de homem que mais receia, um saxofonista, ainda por cima duplamente disfarçado de mulher e de milionário; Joe/Josephine, por seu lado, interrompe a fuga aos gangsters no hotel para escutar "I'm Through With Love", e sob efeito da canção acaba por revelar, com o beijo e comentário, a sua identidade a Sugar, e ultrapassar, por empatia com ela, a sua perspetiva sexista. 2
Os elementos de comédia não se devem apenas ao talento inato de Marilyn para o registo cómico, salientado em várias ocasiões por Wilder, mas à inadequação da situação: o comovente lamento da canção que interpreta não se adequa à situação que a personagem de Sugar Kane vive nesse momento, e o realizador conseguirá o cómico perfeito na cena, mostrando a já então sex symbol americana a ser beijada apaixonadamente por uma mulher (na verdade, um homem disfarçado de mulher, Tony Curtis no papel de Joe/Josephine). A inadequação e absurdo da cena contrastam com a situação dramática das personagens, ao mesmo tempo que a acentuam: Marilyn está a apaixonar-se exatamente pelo tipo de homem que mais receia, um saxofonista, ainda por cima duplamente disfarçado de mulher e de milionário; Joe/Josephine, por seu lado, interrompe a fuga aos gangsters no hotel para escutar "I'm Through With Love", e sob efeito da canção acaba por revelar, com o beijo e comentário, a sua identidade a Sugar, e ultrapassar, por empatia com ela, a sua perspetiva sexista. 2
Dirigida por Wilder, Marilyn fez em grande parte a singularidade deste filme, que retoma ideias de dois filmes anteriores, um francês e outro alemão, Fanfare d'amour de 1935 e Fanfaren der Liebe de 1951, histórias semelhantes a Some Like It Hot, mas sem gangsters e sem Marilyn Monroe.
1 Vd. Sinyard, N. / Turner, A., Billy Wilders Filme. Berlin: Verlag Volker Spiess, 1980, e Karasek, Hellmuth, Billy Wilder. Hamburg: Hoffmann Campe Verlag, 1992
2 Vd. id. ibid.
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domingo, 21 de fevereiro de 2016
Canções em Versões: "I'm Thru With Love" I, Henry Busse e Orquestra
Esta foi a primeira gravação do standard de jazz "I'm Thru With Love", composto em 1931 por Fud Livingston em colaboração com Matty Malneck e Gus Kahn.
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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Canções em Versões: "Golden Slumbers" I
"Golden Slumbers" é uma composição de Paul McCartney, que se terá inspirado em versos do poeta Thomas Dekker de 1606, e que ele terá encontrado num caderno da irmã Ruth. No estilo das canções de embalar, "Golden Slumbers" faz parte do álbum Abbey Road, de 1969.
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sábado, 16 de janeiro de 2016
Canções de Natal 15: "Merry Christmas, Baby!", The Beach Boys
"Merry Christmas, Baby" é uma canção de Natal escrita por Brian Wilson e incluída no álbum de Natal dos Beach Boys de 1964, The Beach Boys' Christmas Album (o sétimo álbum de estúdio do grupo). É uma das canções rock do álbum, produzidas e orquestradas pelo líder do grupo, Brian Wilson, tendo Dick Reynolds, orquestrador do grupo The Four Freshman, feito as orquestrações dos standards de Natal mais tradicionais do álbum.
Não confundir esta canção de Natal dos Beach Boys com "Merry Christmas Baby", um standard de Natal de Rhythm and Blues composto por Lou Baxter e Johnny Moore e gravado originalmente pelos Johnny Moore's Three Blazers, com o cantor e pianista de jazz Charles Brown em 1947. Aqui fica essa gravação original, por curiosidade (há inúmeras versões deste título).
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Canções de Natal 12: "White Christmas", Bing Crosby
A inesquecível canção de Natal de Irving Berlin "White Christmas", composta em 1940, o single mais vendido de sempre
Bing Crosby com a actriz Marjorie Reynolds (voz de Martha Mears) em 1942, no filme Holiday Inn, de Marc Sandrich
Do filme White Christmas (1954), de Michael Curtiz
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terça-feira, 12 de janeiro de 2016
Canções de Natal 9: "Santa Claus Is Coming to Town" III, The Beach Boys (1964)
A minha versão preferida, a dos Beach Boys no seu Álbum de Natal de 1964.
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Canções de Natal 9: "Santa Claus Is Coming to Town" I
Esta bela canção de Natal, nos seus primórdios, em gravações de 1934 e 1935. Interpretada a primeira vez na rádio, a composição depressa se tornou um sucesso junto do público. A letra avisa as crianças sobre um Pai Natal que sabe se elas se portaram bem ou não, e vai trazer a recompensa, em forma de presentes, a quem se portou bem.
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domingo, 10 de janeiro de 2016
sábado, 9 de janeiro de 2016
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
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